Caminhada, Trilha

O barefoot que encarou a Chapada: depoimento real da Luiza com o Tatu Canastra

Recebemos um relato inspirador da nossa cliente Luiza, que viveu uma jornada intensa pela Chapada Diamantina com o Tatu Canastra nos pés — e o filho nas costas.

Bailarina, preparadora corporal e mãe, ela encarou 30 dias de trilha sem descanso, cruzando vales, rios e cidades da região com apenas um par de tênis barefoot. E o mais bonito: além de dividir cada passo dessa jornada com seu filho, ela nos contou como essa vivência também a reconectou com o próprio corpo, o movimento e a natureza.

A seguir, você confere o depoimento na íntegra 💚.

“Eu me chamo Luiza, sou bailarina, professora de Pilates, instrutora de GYROTONIC® e GYROKINESIS®. Trabalhei a vida toda como atriz de teatro e hoje sou coordenadora do Laboratório de Corpo da Companhia Ensaio Aberto, no Armazém da Utopia, onde cuido dos corpos dos atores e preparo o coletivo pro trabalho cênico.

Sou também mãe do Antônio, que vai fazer 2 anos. Há 2 meses fiz sozinha com ele uma viagem de 1 mês pela Chapada Diamantina (BA – Brasil). Passei por Lençóis, Vale do Capão, Vale do Pati e Ibicoara – e sempre carregando o pequeno nas costas.

Quando comecei a planejar a viagem de 30 dias sem dia de descanso, com trilhas longas e difíceis e sempre com peso nas costas (criança + roupa + comida + tudo!), me deparei com o primeiro desafio: eu sabia que não conseguiria voltar para minha velha bota de trilha, nem para meu tênis cheio de tecnologia, que usava nas trilhas mais pesadas antes da gestação… Desde que havia parido, me dedicava exclusivamente à maternidade e não me aventurava há algum tempo. Fazia trilhas com Antônio mas sempre curtas e sem grandes dificuldades, de modo que ia com meu calçado favorito: o Vita Cachorro-do-Mato. Mas eu sabia que ele não era próprio para trilhas intensas e que não seria apropriado para um trekking longo na Chapada, por ter a sola mais lisa. Entrei no site da Vita à procura de um tênis de trilha e nada! Procurei outras marcas de barefoot e nada! Tênis de trilha barefoot só mesmo na gringa, e caríssimos, sem chance de importar a tempo. Arrasada, escrevi pra equipe perguntando se eles não tinham mesmo um tênis de trilha, na esperança de ter deixado escapar essa informação no site – ruim de internet que sou, não seria tão difícil. Me responderam que infelizmente não, mas que eu ia curtir a próxima novidade, que seria lançada em 30 dias. Putz! 30 dias!!! Essa foi por pouco, pensei. Eu viajava em 20… Que pena. Foi então que veio a maravilhosa surpresa. A equipe da Vita me propôs testar o tênis novo Tatu Canastra, pelos diferentes solos da chapada baiana. Topei na hora! Foi animação total.

Foram 30 dias viajando e não usei nenhum outro sapato. Nenhum mesmo. Chinelos me dão bolhas, não levei sandália, bota, sapatilha, nem mesmo um tênis reserva. Afinal, era pouco espaço na mochila para muitos dias, carregando a infinidade de coisas de um bebê e considerando todos os imprevistos possíveis numa viagem longa como essa, na qual precisamos de roupa de banho pro dia e de frio pra noite; qualquer espaço economizado era crucial! Fui só com o Vita, já calçado no pé. Ou estava descalça, ou com meu Vita novo.

Comecei a usar Vita em 2018. Desde então não consigo usar outro calçado. Mesmo aqueles que antes eu considerava superconfortáveis, depois de experimentar o Vita já acho que me machucam. Desde criança sempre gostei de correr, dançar, fazer acrobacias e subir em árvores. Conforto pra mim sempre foi a palavra principal quando se tratava de roupas e sapatos. Tanto que nos calçados convencionais sempre comprei 2 números acima do meu, para conseguir usar, mas com Vita não é preciso, porque eles levam em conta o formato anatômico do pé e já consideram a folga necessária. Eu brinco que sou militante dessa causa, porque falo pra todo mundo. Já presenteei familiares e vários amigos já compraram por minha causa. Muita gente pergunta se sou garota propaganda, se faço publi paga ou se sou patrocinada pela Vita… Bem que eu gostaria, mas não, só sinto a diferença na minha vida, no meu bem-estar e na minha saúde e quero promover para todos que eu amo porque é uma marca na qual acredito de verdade.

Confio tanto na Vita que eu sabia que nem precisava amaciar o tênis, como de costume quando se faz um trekking. Como queria fazer registros do tênis por lá, quis poupá-lo antes da viagem, então a primeira vez que calcei foi para sair para o aeroporto. No dia seguinte o meu Tatu Canastra já estava lá onde deveria, na trilha comigo! E zero arrependimentos. Meu pé não incomodou em nenhum momento, mesmo sobrecarregado com o peso que eu levava nas costas diariamente carregando o bebê e as coisas. O Tatu Canastra não aperta em nenhuma parte do pé, não esquenta, não dá bolha… E eu tenho pés largos, por isso é difícil encontrar um calçado com essas qualidades. Enquanto eu via todo mundo chegando nos acampamentos reclamando dos tênis e das botas — “esse calçado tá me matando, preciso tirar urgente, socorro!” — eu estava lá, de boa, com meu Vita.

Como sempre trabalhei com o corpo, um mês antes da viagem comecei a me preparar para a demanda de caminhar longas distâncias, mudar de direção, subir e descer degraus, escalaminhar e andar em terrenos irregulares com muito peso nas costas. Tinha receio do meu corpo sentir demais, já que nunca tinha feito isso carregando uma criança e agora habitava um novo corpo após a gestação. A mochila cargueira de bebê muda muito o centro de gravidade e a nossa relação com o peso, o que deixa o equilíbrio bem mais instável, sobretudo porque mesmo com os ajustes elas são pensadas em proporções masculinas e não se adequam perfeitamente ao corpo feminino. Carregar um peso vivo vai muito além do peso numérico. A criança se mexe bruscamente, dorme e pende para o lado, se joga pro lado oposto bem na curva… É imprevisível. Você precisa estar preparado pra tudo! Por isso mesmo sentir o chão foi excelente e me deu mais segurança. Há quem ache “mais sofrido” sentir a irregularidade do solo ou não ter um acolchoado para o calcanhar, mas é uma questão de costume. Nosso pé é adaptado para isso. E essa sensação nos ajuda a corrigir pequenas compensações e ter uma pisada melhor, mais firme e equilibrada. Eu particularmente amo a sola fina com drop zero. Permitir meu pé encontrar seus ajustes anatômicos trouxe muito conforto para minha coluna nessa jornada!

A aderência do Tatu Canastra também não deixou a desejar. Fui com ele na chuva, em piso molhado, pedra lisa, lama, terra, areia, pedra solta, leito de rio, musgo… Andei por todos os terrenos possíveis. Ele não desliza e também não agarra. Assim, você pode controlar a caminhada sem sobrecarga articular. O grip dele foi o suficiente para fazer trilhas difíceis nos melhores tempos, mesmo carregando neném nas costas!

E eu AMO a praticidade de simplesmente enfiar o pé e sair confortável e sem abrir mão do estilo. Eu nem desamarro o cadarço. A sensação é realmente de estar descalça. É um abraço macio nos pés. Tatu Canastra é um calçado diferente, com a sola mais larga do Brasil chama a atenção. Todo mundo nota, pergunta e quer testar. Pra mim, não poderia haver presente melhor do que fazer essa viagem com Vita! Enraizar os pés na terra e caminhar com leveza teve tudo a ver com a experiência de conexões profundas que vivi por lá com meu filho, comigo mesma e com a natureza.”

Veja abaixo as fotos da  viagem incrível da Luiza:

Gostou da experiência da Luiza?
Conheça o Tatu Canastra e sinta a diferença nos seus próprios passos.

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